São Paulo, quarta-feira, de dezembro de
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SÉRGIO DÁVILA

BOCA DE CENA
Como lava a alma? "Suando. Eu não lavo, eu sou a alma"
Drogas: "Um pouco tedioso. Já experimentei diversas, mas não uso"
Tem inveja de quem? "de todos que nasceram em um país de língua inglesa e não tiveram que aprender inglês"
Filosofia de vida: "Tenho umas 200, mas a primeira é não reforçar a maldade alheia e consequentemente a minha própria"
Palavra preferida: "É uma frase: 'Vai dar certo'"
Livro de cabeceira: "Grande Sertão: Veredas"
Filme "de cabeceira": "O Sétimo Selo" e "Adeus Minha Concubina"
FILIPETA
Qual a última descoberta que te impressionou? "Que São Paulo gosta de ver tragédia grega. A gente achou que faria temporada de um mês para 20 pessoas por dia; 10 mil já assistiram. Queria dar um beijo em cada uma delas"
Crítica ideal é... "Aquela que torce para que você dê certo"
Crítica não-ideal é... "Aquela feita por quem não conseguiu ser outra coisa na vida"
Melhor ator: "São três: Rubens Corrêa, Elias Andretto, um gênio, e Celso Frateschi"
Melhor atriz: "Idem: Fernanda Montenegro, a maravilhosa Fernanda Torres e Rosi Campos"
Melhor diretor de teatro: "Dois: Antunes Filho e Enrique Diaz"
Melhor peça: "Édipo Rei", de Sófocles
Seu melhor trabalho: "Aulis"
Seu pior trabalho: "Ai, meu Deus, vou ofender as pessoas. Fiz uma peça que ficou dois dias em cartaz, 'A Morada da Morte'"
Celso por Edith: "Obstinado, com uma suavidade irresistível. De uma honestidade franciscana e extremanente talentoso. Estou no paraíso!"
COXIA
Qual o lugar mais esquisito em que já transou? "Na coxia do teatro. Para o ator, é fatal; os ensaios vão se prolongando..."
Afrodisíaco: "Homem tímido"
Qual o seu símbolo sexual? "Daniel Day-Lewis. É uma coisinha!"
Casamento é... "Apertar roupa no guarda-roupa para poder caber as do Celso, que é exatamente o que eu estou fazendo"
ÁRTEMIS
Nome completo: Edith Juravel de Siqueira
Apelido: Didi
Data e local de nascimento: 20 set. 1956, Santo André (SP)
Signo, ascendente, chinês: Virgem, Gêmeos e Macaco
Pais: Ethevaldo Siqueira, 61, jornalista, e Nancy Alliete Volpi, 58, professora aposentada. Divorciados.
Filho: Tiago de Siqueira Tagnin, 19
Religião: "Indefinida"

CRÍTICO
Crítica atual é... "Um espaço de divulgação para o trabalho da gente"
Crítica já foi... "Uma referência importante para o trabalho"
Zé Celso: "Fundamental para a história do teatro brasileiro. Mas é um fantasma exigindo vingança para um crime prescrito"
Antonio Abujamra: "Instigante, sempre coloca uma pulga atrás da orelha"
Naum Alves de Souza: "É o diretor mais generoso que eu conheço"
Plínio Marcos: "Você pode achá-lo chato. Mas tem uma posição heróica, no sentido grego mesmo"
Nelson Rodrigues: "Bom dramaturgo. Mas não me venham dizer que é o Guimarães Rosa do teatro"
Gerald Thomas: "Sou um bom público dele. Gosto de ver suas peças"
Ulisses Rocha e Gabriel Villela: "São bons, mas precisavam ter consciência disso"
Edith por Celso: "Tem sinceridade e disponibilidade de entrega. É intelectualmente instigante. Ela é bárbara"
PROGRAMA
Símbolo sexual: "Romy Schneider. Muito antigo, né?"
Como foi o primeiro beijo? "Não me lembro agora"
E a primeira transa? "Eu tinha 16 anos e foi na sala do grêmio da escola. Muito boa e muito tensa ao mesmo tempo. E aventureira, porque o local era proibido"
Qual o lugar mais esquisito em que já transou? "Acho que foi aquele da primeira vez. Depois eu acalmei"
LABORATÓRIO
Se fosse mulher, qual a primeira coisa que faria? "Nunca me coloquei nessa perspectiva. Acho que o óbvio, engravidar"
Qual o maior vexame que já deu? "Sempre os mais recentes são os piores. Ao parar de fumar, acabei perdendo a estribeira algumas vezes. Baixa o carcamano e você esquece a noção do ridículo"
Drogas: "Nunca tive muito interesse, apesar de já ter experimentado. Mas nunca teve uma segunda vez"
Tem algum sonho recorrente? "Tempos atrás tive sonhos muitos estranhos, com pessoas que eram meio fetos. Ou então um gato que se transformava num cachorro, depois numa fera, aí me atacava"
DIONÍSIO
Nome completo: Celso Frateschi
Apelido: Cé
Data e local de nascimento: 9 fev. 1952, São Paulo (SP)
Signo, ascendente, chinês: Aquário, Câncer e Dragão
Pais: Nelson Frateschi, 71, contador, e Maria Cristina Sprovieri Frateschi, 67, dona-de-casa
Filhos: André Frateschi, 20, e Ludmila Yajugnovicht Mafra Frateschi, 13
Religião: "Não"

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