São Paulo, domingo, 20 de março de 1994
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Linhas chegam a US$ 18 bi

DA REPORTAGEM LOCAL

A situação de hoje, segundo Antônio Bornia, vice-presidente internacional do Bradesco, seria inimiginável há menos de três anos. "Os bancos estrangeiros chegaram a reduzir seus compromissos com o Brasil para US$ 7 bilhões", lembra. "Hoje, temos US$ 18 bilhões em linhas e perspectivas de melhora."
O modo de equilibrar o mercado, segundo Candido Botelo Bracher, diretor do BBA, seria um aumento das linhas internacionais. "Isso será conseguido depois de assinado o acordo da dívida externa." No início do mês, por exemplo, o Banco Francês e Brasileiro (BFB) enviou pedido de reforço de suas linhas internacionais para o Crédit Lyonnais, seu controlador.
Os franceses disseram que vão esperar pela formalização do acordo da dívida, conta Paulo Alberto Schibuolla, diretor geral adjunto do BFB. Para Joel Korn, presidente do Bank of America, "a evolução do Plano FHC ajudaria para o aumento das posições no país."
Outra ponta para o aumento do financiamento ao país seria, para Jorde Wiegerinck, vice-presidente do ING Bank, a evolução da campanha presidencial.

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