São Paulo, domingo, 20 de março de 1994 |
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Contrato desestimula ida para concorrente
DENISE CHRISPIM MARIN
Um dos recursos mais em voga –não só nas empresas de informática– são as "stock option" (ações opcionais). Trata-se da concessão de uma cota de ações da empresa, que se efetiva apenas depois de alguns anos. Ao receber de fato as ações, o executivo paga por elas o preço registrado na época da concessão. Se as ações tiverem se valorizado durante o período, os lucros e os méritos pelo sucesso da empresa são todos do profissional. "No Brasil, esse recurso encontra barreiras. As multinacionais são proibidas de ter ações nas bolsas de valores e as empresas nacionais mantêm abertas poucas ações com direito a voto", diz Guilherme Velloso, da PMC-Amrop. Mais comum, inclusive entre multinacionais instaladas no país, são as chamadas "algemas de ouro" –a concessão de bônus sucessivos e associados ao tempo de casa. Como acontece com as ações opcionais, o executivo perde suas "algemas" ao sair da empresa antes de vencido o prazo. Profissionais que trabalham em áreas que exigem absoluto segredo costumam se comprometer a não procurar a concorrência durante um a dois anos, caso saiam da empresa. Em compensação, alguns recebem uma quantia como prêmio. Para sua segurança, alguns executivos que se transferem para a concorrência costumam negociar uma cláusula da estabilidade, que garante que não será demitido depois de passar (ou não) seu conhecimento para a nova equipe de trabalho. (DCM) Texto Anterior: Casos de 'traição' são comuns no mercado Próximo Texto: 'Caça' tem alvo bem definido Índice |
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