São Paulo, segunda-feira, 21 de março de 1994 |
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Protesto empresarial; Por carta; Sem lei; Na contramão; Boas relações; Na Venezuela; No padrão; Papel melhorado; Base ampliada; Sem expectativas; Preços seguros Protesto empresarial A suspeita de operação casada entre o DER-SP e a Petrobrás Distribuidora na venda de asfalto e emulsão asfáltica já vinha sendo reclamada por empresas que pretendem expandir suas atividades na área de distribuição de asfaltos. Por carta Maurício Antunes Godinho, diretor da Centro-Oeste Asfaltos Ltda., enviou ofícios pedindo a livre concorrência para a aquisição de asfalto e emulsão asfáltica. As cartas foram enviadas a Fleury, ao secretário dos Transportes e ao superintendente do DER-SP. Sem lei "Tentamos mostrar às autoridades que São Paulo, através do DER, além de não cumprir a lei, ainda conlui com a distribuidora estatal na prática restritiva de mercado", diz Carlos Roberto Bruzomolini, procurador da Centro-Oeste Asfaltos. Na contramão "É estranho que o maior Estado do Brasil pactue com ilegalidades quando o país busca sair do flagelo dos monopólios e do corporativismo", afirma Bruzomolini. Boas relações Donaldison Marques da Silva, gerente-geral do banco Union, quinto maior da Venezuela, está otimista com o incremento das relações comerciais entre Brasil e Venezuela. Na Venezuela Marques da Silva cita a presença de empresas como Brahma, Construtel e Ticket Restaurante naquele país. No padrão Os maiores fabricantes de papel toalha vendido no Brasil, convertedores e distribuidores, assinam, nesta semana, acordo de padronização. Papel melhorado A partir de maio, o papel será padronizado em quantidade, medida, cor, peso e informações na embalagem. O objetivo é melhorar a qualidade do produto. Base ampliada Até o final de 1994, o Yazigi deverá abrir 20 novas unidades em todo o país. Os investimentos somam US$ 1 milhão. Sem expectativas Patrícia Magaldi Meleti, do Iesp, defende que o Banco Central mantenha a taxa de juros referenciada à URV e evite sancionar expectativas de aceleração maior dos preços. Preços seguros Uma aceleração exagerada dos juros nominais ou da própria URV, diz Patrícia Meleti, pode alimentar uma corrida explosiva dos preços. Texto Anterior: Os hospitais, a URV e o real Próximo Texto: A revisão ainda pode ser salva Índice |
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