São Paulo, quinta-feira, 24 de março de 1994 |
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Casa-museu homenageia Nostradamus
FEDERICO MENGOZZI
O museu lembra sobretudo o homem Nostradamus, o filho de uma família judia convertida ao catolicismo que estudou línguas antigas e a ciência de seu tempo –astronomia, matemática, medicina– para, de certa maneira, a partir dos 40 anos, negá-las com seus dons proféticos. A astronomia, a farmacologia e a medicina de seu tempo são alguns dos temas abordados na casa-museu de Salon-de-Provence, ao lado do humanismo e do próprio Renascimento. Livros e objetos da época de Nostradamus contribuem para trazer o século 16 ao 20, o século de alguns desastres que previu. O museu também vende em sua lojinha todo o gênero de artigos relacionados ao mundo do profeta. Em três quadros –juventude, maturidade, centúrias e profecias– e dez quadros, um espetáculo de som e luz, com figuras de cera criadas pela equipe do Museu Grévin, relembra a vida e a obra de um personagem para quem, shakesperianamente, havia mais mistérios entre o céu e a terra do que sonhava a vã filosofia do século em que nasceu, viveu e morreu. MAISON DE NOSTRADAMUS, 11, rue Nostradamus, tel. (33) 90566431, Salon-de-Provence. Abre diariamente, das 10h às 12h e das 14h às 18h. Texto Anterior: Gardel se tornou argentino em 85 Próximo Texto: Profecias não acabaram Índice |
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