São Paulo, sexta-feira, 25 de março de 1994
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Fazenda critica o relatorio

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Fazenda critica o relatório
A assessoria parlamentar do Ministério da Fazenda preparou um documento que critica duramente o relatório do deputado Gonzaga Mota (PMDB-CE) apresentado como substitutivo à MP 434 da URV.
O documento diz que a aprovação do relatório "inviabilizaria o programa de estabilização do governo".
As alterações propostas por Mota incidem principalmente nas regras para a conversão em URV dos salários e benefícios da Previdência e no valor do salário mínimo.
O relatório também prevê mecanismos de recomposição salarial para uma eventual inflação em real.
O mínimo será de 79,22 URVs no próximo dia 1º de maio e a cada ano, nesta data, ele incorporará a inflação ocorrida em real. No final do ano, o mínimo deverá valer o correspondente a 100 URVs.
"Isto corresponde a converter os salários pelo pico, com consequências explosivas para o plano de estabilização", avalia o documento.
Pelos cálculos da assessoria parlamentar do Ministério da Fazenda, a proposta relativa aos salários implica num aumento real que varia entre 52% e 54%, chegando a 94% no caso dos servidores públicos.

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