São Paulo, sexta-feira, 25 de março de 1994
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Treinos são uma prova à parte

FLÁVIO GOMES
DA REPORTAGEM LOCAL

Os treinos de F-1 são quase uma corrida à parte. Divididos em duas partes –livres e oficiais–, eles dão o tom do que será o GP. Quem não anda bem em treino dificilmente vai bem na prova.
Há limites de voltas (23 nos livres e 12 nos oficiais) e, a partir deste ano, os pilotos podem usar quantos jogos de pneus quiserem, desde que não ultrapassem a cota de sete durante o fim-de-semana.
O reabastecimento é permitido durante as sessões, mas não com o equipamento que vai ser usado na corrida. Os mecânicos usam recipientes que comportam poucos litros de combustível, apenas o necessário para que o carro complete quatro ou cinco voltas. Um F-1 dos mais econômicos faz 2 km com um litro. Os de motores de 12 cilindros fazem 1,5 km. Nos treinos oficiais, que valem para a formação do grid, o piloto coloca no máximo 15 litros. Ele vai para a pista com o menor peso possível e raramente dá mais do que cinco voltas.
Ultrapassagens em treinos são permitidas. Normalmente os pilotos que estão mais devagar dão passagem para quem está mais rápido. Se atrapalham um piloto que está em sua tentativa de volta rápida, podem ser punidos pela direção de prova com advertência verbal.(FG)

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