São Paulo, sábado, 26 de março de 1994 |
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Barelli deixa cargo para ser vice de Covas
EDIANA BALLERONI E VIVALDO DE SOUSA
Barelli e o presidente Itamar Franco conversaram ontem entre 11h40 e 12h20. Segundo o ministro, o presidente deu-lhe total apoio e liberou-o do compromisso –que havia sido firmado por escrito– de permanecer até o fim do governo. "O importante é o teste das ruas, foi a frase que o presidente me disse", falou Barelli. Uma virtual aliança entre o PSDB e o PFL não constrange o ministro –que sempre esteve identificado com a esquerda. "Em São Paulo sequer há PFL. Além disso, pela movimentação do governador Antônio Carlos Magalhães nas últimas horas, acredito que eles terão candidatos próprios. O PSDB, contudo, prevê a formação de alianças. Se o PFL aceitar um programa social, como o do PSDB, tudo bem", disse. Barelli não economizou na retórica de candidato. Afirmou que quer ser candidato porque "chega de governos como o Collor, que não trazem benefíco à população. Chega de tocadores de obras, de micropolítica. Esses politiqueiros têm de ser afastados do cenário nacional". Além de Barelli, disputam o cargo de vice de Mário Covas dentro do PSDB o deputado federal Geraldo Alckmin e Magalhães Teixeira, prefeito de Campinas. O ministro, contudo, faz questão de insinuar que tem a preferência de Covas. "Temos conversado muito, há muito tempo. Sei que a idéia lhe agrada", diz Barelli. Texto Anterior: PMDB lança ator ao governo do Rio Próximo Texto: Ex-deputados saem de seus gabinetes Índice |
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