São Paulo, segunda-feira, 28 de março de 1994 |
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Hormônio masculino favorece a calvície
TEREZA CRISTINA GONÇALVES
A calvície é hereditária e dar um olhada nos cabelos (ou falta deles) do pai ou avô ajuda a saber se existe motivos para alarme. O hormônio masculino testosterona é o principal "inimigo". Atualmente acredita-se que existem nos calvos receptores hormonais mais sensíveis à testosterona, especificamente no couro cabeludo. Por isso é menos comum em mulheres e esses homens podem continuar com pêlos em outras regiões. As alterações relacionadas ao problema são extremamente variadas. Desde pequenas infecções até estresse, dietas alimentares muito vigorosas, medicações e problemas hormonais. A dermatite seborréica é a principal. Existem fases normalmente relacionadas à maior queda de cabelo. Após o parto, por exemplo, a diminuição dos hormônios femininos em relação aos níveis existentes durante a gravidez pode resultar em aumento do número de fios perdidos. Esses casos não exigem tratamento. Quando algum tratamento é necessário, o tipo varia conforme a causa. Nos casos determinados hereditariamente são utilizadas técnicas para aumentar a nutrição do fio e retardar a sua queda. Apesar das tentativas de estimular o couro cabeludo através de massagens e banhos de luz, o uso de uma substância que dilata seus vasos sanguíneos, o minoxidil, é o único comprovadamente eficaz. O melhor é usar desde que se percebe o problema. Precisa existir pelo menos uma "penugem", já que o remédio não produz novos fios, apenas revitaliza e adia a queda dos existentes. Seu uso deve ser contínuo para que o efeito se mantenha, e infelizmente nem todos os casos respondem favoravelmente. Como todas as medicações, o minoxidil possui indicações específicas e efeitos colaterais e seu uso deve ser orientado por um médico.(TCG) Texto Anterior: Caspa é 6 vezes mais comum em homens Próximo Texto: Dona-de-casa piora em fase de estresse emocional Índice |
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