São Paulo, segunda-feira, 28 de março de 1994
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Novo teatro incorpora as técnicas circenses

MARIA LUÍSA CAVALCANTI
DA REPORTAGEM LOCAL

Os números circenses estão trocando o picadeiro pelo palco. Cada vez mais, os diretores de teatro usam o circo para embelezar e dar mais movimento a seus espetáculos.
No Brasil, o caso mais famoso é o do Teatro do Ornitorrinco, do diretor Cacá Rosset, que encenou sucessos como "O Doente Imaginário" e "Sonhos de uma Noite de Verão". Nas duas peças, trapezistas voadores, malabaristas, engolidores de fogo e pernas-de-pau serviram de pano de fundo para a trama, causando impacto na platéia.
Alunos de escolas de circo também costumam mostrar o que aprendem em apresentações especiais. É o caso da Companhia Cênica Nau de Ícaros e do pessoal do Galpão Acrobático Fratelli, formados por ex-alunos do Circo-Escola Picadeiro. Vale conferir os espetáculos que os dois grupos planejam para abril.
Engana-se quem pensa que circo é coisa de criança. Trupes internacionais, como o Circus Oz (Austrália) e Cirque du Soleil (Canadá), que aportaram por aqui trouxeram espetáculos que encantaram os adultos.
"O circo-teatro trabalha com a energia e a fantasia do circo", explica a trapezista e bailarina Débora Tabacof, 29, do Centro de Movimentos Apolíneos e Dionisíacos. Débora é veterana de grupos de circo-teatro, como o carioca Intrépida Trupe, um dos mais importantes que apareceram no Brasil.
Nau de Ícaros: Teatro Paulo Eiró - av. Adolfo Pinheiro, 765, Santo Amaro (zona sul). Sábados e domingos, às 16h. Ingressos: CR$ 2.000.
Grupo do Galpão Acrobático Fratelli: Colégio Santista - r. Sete de Setembro, 34, Vila Nova, Santos (SP). Somente dia 6 de abril, às 15h.

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