São Paulo, sábado, 2 de abril de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Prefeito afirma que "não está morto"
CARLOS EDUARDO ALVES
Folha - Quem o sr. acha que será beneficiado pela sua saída da disputa presidencial? Paulo Maluf - Não existe espólio eleitoral. Vamos ter candidato próprio e uma coisa é fazer uma pesquisa comigo morto. Comigo vivo é outra coisa. Tenho capacidade de transferência e o nosso candidato vai ser beneficiado por isso. Folha - O sr. acha mesmo que existe espaço político e eleitoral para uma candidatura própria? Maluf - Existe. Nosso candidato, que pode ser Esperidião Amin ou Jarbas Passarinho, vai para o segundo turno. Folha - Então não existe possibilidade de conversa com o PSDB? Maluf - Não tem nada disso. Folha - Por que não saiu o acordo com o PFL? Maluf - Tinha um encontro marcado com o Jorge Bornhausen às 17h de domingo para discutir o assunto, mas na manhã daquele dia li uma entrevista dele na Folha anunciando que a aliança não era possível. Folha - O sr. não recebeu então a comunicação formal sobre a preferência do PFL pelo PSDB? MalufTenho endereço conhecido e o Bornhausen não me procurou. Mas acho que ele foi descortês ao dar a resposta à Folha antes de se comunicar comigo. Folha - Quem vai conduzir a discussão no PPR sobre a sucessão? MalufÉ o senador Amin, presidente do PPR. Mas é bom dizer que na reunião de Brasília, terça-feira, houve unanimidade pela candidatura própria e estamos trabalhando para isso. Texto Anterior: Ministro caseiro; Pragmatismo eleitoral; Pedra no caminho; Segunda perna; Coadjuvantes; Cardápio pesado; Ato falho; TIROTEIO Próximo Texto: Maluf quer candidatura contra FHC Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |