São Paulo, domingo, 3 de abril de 1994 |
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Salário disfarça a insatisfação
DENISE CHRISPIM MARIN
"Os executivos poucas vezes se preocupam em definir o que é irrecusável: a proposta de trabalho ou o salário", afirma Hugo Egger-Moellwald, da Kienbaum Consultores. "Geralmente, eles não levam em conta a vocação ou o ritmo que lhes será exigido." Uma das formas de avaliar o grau de satisfação no trabalho foi elaborada pelo pesquisador inglês Elliott Jaques e se baseia no equilíbrio entre capacidade individual, demanda do cargo e salário. Quando a demanda do cargo é excessiva, o profissional tende a ficar insatisfeito. Da mesma forma, acaba angustiado quando sente que sua capacidade é maior do que o cargo exige. A "solução", em geral, é pedir um aumento para compensar o volume de trabalho ou o desperdício de seu talento. "As despesas assumidas pelos executivos, à medida em que sobem na carreira, os amarram a um trabalho que pode ser angustiante", diz Moellwald. "A mudança torna-se cada vez mais difícil porque pode exigir diminuição do status e do salário." (DCM) Texto Anterior: Executivo investe em cultura Próximo Texto: Planejar carreira facilita tudo Índice |
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