São Paulo, segunda-feira, 4 de abril de 1994 |
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Europa se reúne hoje sobre sucessão da Fifa
SÍLVIO LANCELLOTTI
Havelange convocou o conclave. O seu objetivo: conhecer os sentimentos oficiais de seus pares com relação à sua candidatura a um sexto mandato na Fifa e tentar o apoio de todos os seis. Qualquer espécie de consenso dependerá da posição da Europa, que participa com 70% do faturamento da Fifa. A Uefa já reiterou, oficialmente, que não mais se dispõe a conviver com o autoritarismo de Havelange, muito menos aceita perder poderes para os países do Terceiro Mundo. Ao contrário do que se acreditava dias atrás, porém, a Europa não se considerou suficientemente forte para lançar, individualmente, uma candidatura de oposição. Em Zurique, a Uefa tentará uma aliança com a África, a sua primeira meta. Então, caso não consolide essa ligação, Johansson terá outros dois caminhos ao seu alcance. Inicialmente, um acordo com Havelange. Ontem, a Uefa desenhou os moldes desse pacto. Embora não simpatize com a conduta teatral de Joseph Blatter, o secretário-geral da Fifa, a Uefa não admite que Havelange se descarte do suíço, um seu pupilo a quem atualmente trata como um traidor. Quem conhece o temperamento de Havelange sabe que dificilmente o brasileiro engolirá a isca. Nessa hipótese, última opção para a Europa, lhe resta correr o risco de aderir à candidatura Blatter. Texto Anterior: Pelé decide se casar em Recife no dia 30 Próximo Texto: Milan empata e adia a comemoração do tri Índice |
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