São Paulo, terça-feira, 5 de abril de 1994
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SFH tem reajustes de 30,2% a 2.986%

DA REDAÇÃO

As prestações do SFH, em contratos de equivalência salarial, vão subir de 30,25% a 2.986,9169% este mês. Os índices foram divulgados ontem pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).
O menor índice (ver tabela) refere-se a contratos de equivalência plena, que têm reajustes mensais. Os 30,25% ainda são baseados na antiga política salarial, pois trata-se do repasse, após 60 dias, do reajuste salarial de fevereiro.
Os índices já baseados na transição para a URV são de contratos com repasse após 30 dias. Segundo a resolução nº 2.059 do Banco Central, o percentual de reajuste deve corresponder à variação dos salários, em cruzeiros reais, entre fevereiro e março.
Os percentuais variam conforme a data-base do mutuário. Vão de 29,3687% a 65,4506%. O menor percentual é de categorias cujo salário, em URV, estava no "pico" em fevereiro. O maior, dos salários que estavam no "fundo do poço". Em março, todos foram para a média, o que explica a variação diferenciada em cruzeiros reais.
Como março coincide com a data-base anual do mutuário, há um acréscimo de 3% e o percentual sobe para 70,4142%.
A partir desse reajuste de transição, todas as prestações subirão com base na variação da URV. As prestações de mutuários cujos contratos prevêem repasse após 60 dias terão, em maio, os mesmos reajustes aplicados em abril a contratos com repasse após 30 dias.
Os contratos de equivalência parcial têm um reajuste por ano e são raros no sistema. Na composição do reajuste entram índices da antiga política salarial, a variação em cruzeiros reais entre fevereiro e março e os 3% ao ano.
A resolução 2.059 do BC garante o direito de revisão a mutuários cujas prestações subirem, em abril ou maio, mais do que a variação do salário, em cruzeiros reais, entre fevereiro e março.

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