São Paulo, terça-feira, 12 de abril de 1994 |
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Jogadores disputam vaga
UBIRATAN BRASIL
Apontado como constante opção no banco de reservas, desde a chegada do colombiano Rincón no início do ano, Edílson planeja convencer o técnico Wanderley Luxemburgo a reverter sua decisão. "Não consigo me adaptar como um jogador de opção. Se não começo como titular, é melhor nem entrar durante a partida", disse o meia, que justifica com os problemas que enfrenta para se adaptar ao ritmo do jogo já iniciado. Foi o que aconteceu contra a Portuguesa. Ao substituir Amaral, Edílson perdeu-se em campo. "Corri mais do que devia porque não sabia onde me posicionar. Também demorei para sentir o clima do jogo. Por isso, até levei várias broncas de todo o time. Foi horrível." As reclamações e lamentações do meia são, porém, filtradas por Luxemburgo. Com disputa de quatro jogadores (Edílson, Edmundo, Rincón e Evair) por três posições, aumentam as justificativas e os problemas, principalmente os que envolvem vaidade. O mais grave aconteceu na partida contra o União São João. Em um lance do jogo, Edílson avançou com a posse da bola, mas não fez o passe para Rincón, que o acompanhava de perto. Como o colega foi desarmado, o colombiano voltou lentamente para o meio-campo. A atitude revoltou Luxemburgo, que se levantou do banco de reservas para cobrar empenho de Rincón. "Por que então o Edílson não me passou a bola?", respondeu, secamente, o colombiano. A situação se repetiu no jogo contra a Portuguesa, em que o colombiano reclamou três oportunidades de gol sem receber a bola. "Isso vem deixando o Rincón muito chateado", observou o zagueiro Antônio Carlos. Ainda sem se incomodar com a situação, Luxemburgo garante não ter seus preferidos. "A filosofia continua a mesma: será titular o jogador que apresentar melhor rendimento nos treinos e nos jogos." Texto Anterior: Palmeiras admite o medo de nova crise Próximo Texto: Bragantino quer fazer "surpresa" Índice |
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