São Paulo, sexta-feira, 15 de abril de 1994
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Mandela e De Klerk se acusam na TV

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O presidente sul-africano, Frederik De Klerk, e o líder negro Nelson Mandela trocaram acusações ontem durante um debate transmitido ao vivo pela TV.
A 12 dias das primeiras eleições multirraciais do país, Mandela acusou o Partido Nacional de De Klerk de "promover o ódio racial". Aos 75 anos, ele é tido como favorito para a Presidência.
Fracassou a missão de mediadores internacionais que tentava atrair os conservadores zulus do partido Inkatha à eleição de 27 a 28 deste mês na África do Sul.
Na Província de Natal e no bantustão de KwaZulu –principais bases do Inkatha– 213 pessoas já morreram em conflitos políticos desde 31 de março, quando foi decretado estado de emergência.
O time de negociadores, que incluía os ex-ministros Henry Kissinger e lorde Carrington (EUA e Reino Unido, respectivamente), passou apenas dois dias no país.
O principal motivo do impasse foi a data da votação. O governo sul-africano e o CNA não aceitam adiamento.
Em Pretória, o brigadiano branco Carel Victor foi preso em sua casa com um arsenal de 53 armas de fogo, milhares de munições e explosivos.

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