São Paulo, sábado, 16 de abril de 1994 |
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Programa fica sem assunto
LUCIO VAZ
O "Diário" debateu temas polêmicos, de grande interesse para o país. Mas esses temas não foram à votação. As imagens do plenário cheio divulgadas no programa contrastavam com a real presença nas segundas e sextas-feiras. A diretora da Sub-Secretaria de Divulgação do Senado, Marilena Chiarelli, que foi repórter e apresentadora na Globo, Manchete e Record, reconhece que foi difícil produzir os programas com o material colhido diariamente. "Está difícil produzir 10 minutos diários, porque não temos fatos. Não está havendo votações e nem mudanças na Constituição", comenta. Audiência Para compensar a falta de fatos, a equipe procurou fazer programas didáticos, que pudessem informar a população sobre as propostas que estavam em debate. O resultado foi positivo em termos de audiência. Segundo relata Marilena, o programa atingiu 41% de audiência na Rede Globo no horário da noite. Um empate com a novela "Olho no Olho". O Senado se preparou para fazer o programa. Foram compradas três câmeras e montado um estúdio com duas ilhas de edição, a um custo total de CR$ 497 mil. A equipe é formada por 13 jornalistas e 20 técnicos. Texto Anterior: Magalhães quer limitar as reformas Próximo Texto: A PROPOSTA DE JOBIM Índice |
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