São Paulo, sábado, 16 de abril de 1994 |
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Ace of Base quer seguir trilha de sucesso do Abba
MARCEL PLASSE
O pop grudento do grupo é do tipo que continua mastigando o inconsciente durante horas, depois que a música acaba. Folha - Como vai o plano de dominação mundial do Ace of Base? Linn Ekberg - Bem. Desde que a música "The Sign" chegou ao número um da parada americana, as espectativas em relação ao nosso próximo disco ficaram bem altas. Daqui a um ano, a gente se encontra de novo e vê como foi com o segundo álbum. Que tal? Folha - Tudo começou com "All That She Wants". Você esperava que a música virasse um sucesso internacional? Linn - Eu não fiquei surpresa. Desde que a ouvi, pronta no estúdio, sabia que tínhamos um hit. O que me surpreendeu foi as outras músicas também irem bem. Folha - Quantas versões diferentes você conhece de "All That She Wants"? Linn - Tem uma gravação com guitarras, bem punk rock, de uma banda alemã, que os meus irmãos Ulf e Joker adoram. Eles tinham uma banda punk há séculos e vibraram com as guitarras. Eu também ouvi uma versão cantada em chinês, muito legal. Mas há várias versões ruins de "All That She Wants" e "The Sign", gravadas por bandas eletrônicas da Alemanha. Folha - Ace of Base é muito comparado com Abba? Linn - Todo grupo da Suécia é comparado com Abba. Além disso, nossa formação, com duas mulheres e dois homens, é igual. Abba ainda influencia a música da Suécia. Vai ser sempre a maior banda sueca de todos os tempos. Folha - O que você acha de Roxette? Linn - Gente boa. Só os vi uma vez, e antes de virarem uma grande banda. Mas fizeram músicas mais interessantes antes de acontecer nos EUA. Folha - É comum as bandas suecas cantarem em inglês? Linn - Não. Para fazer sucesso na Suécia, é preciso cantar em sueco. Se você canta em inglês, dizem que você é muito pretensioso, tipo: "Se você acha que vai fazer sucesso no exterior, vá embora". Folha - Trabalhar com irmãos não dá muita briga? Linn - A linguagem costuma ser dura entre irmãos, mas você trabalha mais rápido, porque pode dizer: "Odiei isso!". Você é mais honesto ao fazer críticas.(MP) Texto Anterior: Convenção entra na campanha contra fome Próximo Texto: Dois diretores filmam mesma obra de James Índice |
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