São Paulo, segunda-feira, 18 de abril de 1994
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Ex-jogadores elogiam os colunistas Telê e Cruyff

DA REDAÇÃO

A escolha dos técnicos Johan Cruyff, do Barcelona da Espanha, e Telê Santana, bicampeão mundial pelo São Paulo, como colunistas da Folha durante a Copa dos EUA recebeu elogios de ex-jogadores da seleção brasileira.
Todos lembraram a importância dos dois treinadores na história do futebol e no cenário atual mundial.
Destacaram também a grande virtude que os une: a defesa do futebol ofensivo, limpo, sem violência o que prioriza o espetáculo.
Para o ex-jogador Oscar, 39, titular na zaga da seleção dirigida por Telê na Copa de 82, na Espanha, os dois são hoje referências essenciais no futebol mundial.
"Não há ninguém hoje com maior prestígio para falar sobre futebol do que Cruyff e Telê", afirmou.
Oscar se diz fã dos esquemas de jogo adotados pelos treinadores e destaca a importância de os comentários dos dois serem levados a público durante a Copa. "Acho que a Folha acertou em cheio", declarou.
O capitão da seleção brasileira tricampeã no México, em 1970, Carlos Alberto Torres, 49, afirmou que os comentários de Telê e Cruyff "terão toda credibilidade" por causa da capacidade que os dois já demonstraram, como jogadores e como técnicos.
Carlos Alberto, que jogou algumas partidas ao lado de Cruyff no Cosmos, dos EUA, disse que os comentários publicados no jornal darão uma nova característica à cobertura da Copa do Mundo. "Eles vão abrir um leque na cobertura", disse. "Louvo esta iniciativa da Folha. Quem vai ganhar com isso é o leitor.
O ex-jogador e ex-treinador do Corinthians, Mário Sérgio, 43, elogiou a escolha dos treinadores como comentaristas. "O Telê é um técnico excepcional e o Cruyff foi um dos maiores jogadores que eu vi jogar e também um excepcional treinador."
Mário Sérgio disse ser muito importante a Folha abrir espaço para comentários de profissionais que participam diretamente do futebol. "Acho ótimo, vocês estão de parabéns, estão no caminho certo", afirmou.
A escolha também agradou o ex-jogador Bellini, 63, capitão da seleção brasileira nas conquistas dos mundiais de 58, na Suécia, e 62, no Chile. Ele lembra que os técnicos já deixaram sua marca na história do futebol mundial e continuam contribuindo para a evolução do esporte.
"Os dois têm demonstrado que são grandes treinadores, disse Bellini. "Tanto um quanto o outro são partidários do jogo ofensivo e isso é muito importante."

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