São Paulo, segunda-feira, 18 de abril de 1994 |
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Equipe evita euforia e afirma que teve sorte
FLAVIO GOMES
Flavio Briatore, diretor da Benetton, fez coro. "O Ayrton teve azar e saiu logo da prova. Não pensamos no campeonato porque Senna é o favorito. Ele é bravo e a Williams tem um grande motor." Schumacher disse que, com a saída do brasileiro da corrida, não teve grandes dificuldades para vencer. "Só fiquei preocupado porque achei que iam anular a largada por causa do acidente. Quando vi que isso não aconteceu, fiquei aliviado. Sabia que tinha grandes chances de vencer, não apenas porque meu principal competidor estava fora, mas porque meu carro é realmente bom." A corrida de Michael foi perfeita. Na largada, aproveitou o vacilo de Senna, colocou seu carro para a esquerda, para fazer a tomada da primeira curva pela parte limpa da pista, e assumiu a liderança. Ganhou de ponta a ponta. Não perdeu o primeiro lugar nem quando parou para trocar pneus e colocar gasolina, nas voltas 23 e 51. Mesma sorte não teve seu companheiro, o holandês Joe Verstappen –que substitui o titular J.J. Lehto, contundido na coluna. A "besta holandesa" estava em quarto lugar e fez seu segundo pit stop na 54ª volta. Ao sair dos boxes, com os pneus frios, acelerou demais e rodou. O diretor Briatore afirmou que não ficou zangado com Verstappen. Preferiu deixar o erro do garoto de lado para reforçar o tom de modéstia que tomou conta da equipe, apesar da liderança do Mundial. "Nós somos jovens. Tudo que vem é bom."(FG) Texto Anterior: Schumacher vence e abre vinte pontos sobre Senna Próximo Texto: Senna culpa jovens pilotos e o pace-car Índice |
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