São Paulo, segunda-feira, 18 de abril de 1994 |
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Esgrimistas do Brasil nunca foram à Olimpíada
MARIA LUISA CAVALCANTI
"A esgrima desenvolve uma competitividade até na vida pessoal. Eu comecei a batalhar mais pelas coisas, parei de desistir fácil", explica. Isso não quer dizer que Yvone seja mais bruta ou agressiva. "Não há violência. Eu jamais reagiria fisicamente a um ataque na rua. Só se eu saísse com uma espada", diz. Yvone topa todo dia com gente que não entende o seu interesse pela esgrima. "As pessoas sempre brincam perguntando quantos eu já matei", conta. Como toda atleta, Yvone sonha em participar de uma Olimpíada. É aí que se vê como a mulher está desfavorecida nesse esporte no Brasil: até hoje nenhuma foi chamada para fazer parte da delegação brasileira. "O nível das estrangeiras é bem melhor", reconhece a garota.(MLC) Texto Anterior: Meninas do tae kwon-do reagem a ataques Próximo Texto: Ritmo marca passos e golpes praticados na capoeira Índice |
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