São Paulo, terça-feira, 19 de abril de 1994 |
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Testemunha põe em dúvida tese de suicídio de assessor de Clinton
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Foster, amigo pessoal do presidente dos EUA, Bill Clinton, era também o advogado dos Clinton no caso Whitewater. Sua morte foi atribuída a suicídio em inquérito. Mas o caso foi reaberto pelo promotor especial do caso Whitewater, Robert Fisk. A pessoa que encontrou Foster morto num parque de Washington é conhecida do público apenas como "o homem da picape branca". Ele não se identificou a um funcionário do parque a quem avisou ter descoberto um corpo. Na semana passada, o homem telefonou para o radialista Gordon Liddy e disse estar disposto a depor. Liddy, um dos envolvidos no caso Watergate, que levou o ex-presidente Richard Nixon à renúcia em 1974, ouviu a testemunha e arranjou encontro dela com agentes do FBI, polícia federal. Segundo Liddy, que cumpriu pena de cinco anos de prisão na década de 80 por causa de Watergate, a história parece verdadeira. A causa do suposto suicídio de Foster nunca ficou clara. Uma carta rasgada em vários pedaços foi encontrada mas era confusa. Por ordem de assessores do presidente Clinton, documentos sobre o caso Whitewater foram retirados do escritório de Foster na Casa Branca antes que a polícia tivesse tido acesso a ele. O caso Whitewater abrange vários negócios feitos pelo casal Clinton na década de 80, quando ele era governador de Arkansas, sobre os quais pesam suspeitas de ilegalidade ou falta de ética. Texto Anterior: Intervenção é arriscada Próximo Texto: 'Eu amo a América', diz japonês baleado Índice |
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