São Paulo, sexta-feira, 22 de abril de 1994 |
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Partidos procuram alternativa a Luís Eduardo
GILBERTO DIMENSTEIN; TALES FARIA
Até o início da semana, ele era o mais cotado para vice na chapa encabeçada pelo senador Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP). FHC e o presidente do PSDB, Tasso Jereissati, foram informados de que o pré-candidato do PMDB à sucessão presidencial Orestes Quércia teria preparado um filme de campanha contra Luís Eduardo. O filme reproduz a declaração de voto do deputado contra o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Luís Eduardo é filho do ex-governador da Bahia Antônio Carlos Magalhães, cujo empenho na campanha no Nordeste é considerado "fundamental" por Tasso. A idéia era anunciar na próxima sexta-feira a coligação eleitoral dos dois partidos com o PTB e o PP, já com a indicação do vice. Mas o impasse em torno de Luís Eduardo pode atrapalhar a aliança, na avaliação da cúpula tucana. Eles pretendem que, até sexta, FHC e ACM combinem uma saída honrosa para Luís Eduardo. ACM já havia se disposto a aceitar "qualquer nome" escolhido por FHC. Mas voltou atrás depois que Luís Eduardo passou a ser o mais cotado. Ele não quer que seu filho seja desgastado pela escolha de outro nome agora. O PSDB quer propor um acordo segundo o qual, eleito, FHC trabalharia para a eleição de Luís Eduardo à presidência da Câmara. A cúpula do PSDB também pretende que ACM defina o ritual para a escolha de um outro nome. Os tucanos preferem, no PFL, os deputados Roberto Magalhães e Gustavo Krause (PE) e o ex-governador Vilson Kleinubing (SC). Os nomes alternativos do PFL são o do presidente do partido, Jorge Bornhausen, e o do líder no Senado, Marco Maciel. (Gilberto Dimenstein e Tales Faria) Texto Anterior: D. Luciano recua e aceita a coligação PSDB e PFL Próximo Texto: CNBB recomenda aos fiéis conhecer a conduta ética de seus candidatos Índice |
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