São Paulo, sexta-feira, 22 de abril de 1994 |
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Quércia quer evitar confronto s MÁRIO SIMAS FILHO
Assessores de Sarney e de Requião fizeram diversas reuniões para elaborar uma forma comum de ataque a Quércia. O ex-governador paulista tem conhecimento de que denúncias envolvendo seu nome deverão ser levadas por seus adversários aos peemedebistas de todo o país, mas não vai responder aos ataques. A estratégia de Quércia é evitar qualquer tipo de confronto. Sua contabilidade indica que se a prévia fosse realizada essa semana teria cerca de 70% dos votos. O mapeamento feito por Quércia mostra que ele só perderia no Paraná, único Estado onde Requião teria votação expressiva (mais de 50%). Exatamente por contar com essa maioria é que Quércia não pretende atacar os seus adversários. "Temos a base do partido e buscamos a unidade para vencer a eleição", disse o quercista José Machado de Campos, pré-candidato do PMDB de São Paulo ao Senado. Na verdade, a principal preocupação dos quercistas é evitar que haja um racha no partido após a prévia. Em razão disso, Quércia não fará ataques contra Sarney ou Requião. Para contrapor as acusações que lhe serão feitas, o ex-governador de São Paulo tem mobilizado prefeitos e vereadores de todos os Estados. Quércia acredita que sua base municipalista pode garantir a vitória na prévia bem como pressionar as lideranças que pretendem boicotar sua candidatura. Texto Anterior: Sarney diz que só ele pode salvar PMDB Próximo Texto: Doação sem bônus é crime, diz Sepúlveda Índice |
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