São Paulo, sábado, 23 de abril de 1994
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EUA enterram vítima de engano; Mais soldados da ONU deixam Ruanda; Itália começa a definir nome do novo premiê; Ex-líder guerilheiro é interrogado no Líbano; Coréia do Norte acusa EUA de tramar guerra; Religioso sofre atentado no Irã; Ucrânia quer manter Tchernobil ativa

Mortos em acidente são enterrados
O corpo do sargento norte-americano Paul Braclay, morto no Iraque por tiros disparados por aviões também dos EUA, foi enterrado ontem em Arlington. A viúva, Melissa Barclay, e a filha, Alyssa (foto) receberam a bandeira que cobria o caixão.

Mais soldados da ONU deixam Ruanda
Mais de 400 soldados das tropas de paz da ONU deixaram ontem Ruanda. Críticos denunciam a possibilidade de mais massacres. A força, que era de 2.500 soldados, será de apenas 270. Dezenas de milhares de pessoas já moreram em duas semanas de guerra civil.

Itália começa a definir nome do novo premiê
O presidente italiano, Oscar Luigi Scalfaro, começou ontem as consultas aos presidentes da Câmara e do Senado para definir o nome do novo premiê. O favorito é o magnata da mídia Silvio Berlusconi, que venceu as eleições de março liderando a coligação de direita. A promotoria de Milão pediu ontem sete anos de prisão para o executivo Sergio Cusani, acusado de financiamento ilegal de partidos.

Ex-líder guerilheiro é interrogado no Líbano
O ex-líder da guerrilha cristã Forças Libanesas Samir Geagea foi preso e interrogado ontem em Beirute, capital do Líbano. Ele é acusado pelo atentado contra igreja maronita que deixou 11 mortos em 27 de fevereiro.

Coréia do Norte acusa EUA de tramar guerra
A Coréia do Norte acusou ontem o secretário de Estado dos EUA, William Perry, de ir à Coréia do Sul para planejar uma guerra e dar ordens ao governo de Seul, disse a agência "KCNA".

Religioso sofre atentado no Irã
O líder religioso iraniano Hojatoleslam Khorasani foi ferido por dois tiros ontem após fazer um sermão na cidade de Mashhad. Uma outra pessoa ficou ferida no atentado.

Ucrânia quer manter Tchernobil ativa
A Ucrânia informou à AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) ontem em Viena (Áustria) que não pode prescindir da energia gerada pela usina nuclear de Tchernobil, onde um acidente matou 31 pessoas em 1986. A usina será mantida em funcionamento.

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