São Paulo, domingo, 24 de abril de 1994
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Venda de imóveis novos cresce em março

PABLO PEREIRA
EDITOR DE IMÓVEIS

Duas promoções de vendas –o "Plano Melhor", das empresas CGN/Galli, Goldfarb e Lopes e o plano "Zero, Zero", da Encol– puxaram as vendas de apartamentos novos em março em São Paulo.
Com uma velocidade de vendas (apartamentos vendidos a cada cem oferecidos) de 10,5%, o mercado praticamento dobrou o índice de comercialização em relação a fevereiro (5,7%).
Os dados são de estudo mensal de mercado, elaborado pelo Datafolha e publicado em Imóveis no quarto domingo de cada mês. Segundo o balanço, março teve 12.941 apartamentos ofertados, dos quais 1.353 foram vendidos.
Em relação a março de 93, o movimento também subiu. Naquele mês –considerado como primeiro sinal da recuperação do mercado nos últimos três anos–, o índice de vendas foi de 10,1%.
Os principais responsáveis pela corrida aos estandes no início do ano passado foram os apartamentos da promoção da Rossi Residencial, o "Plano 100" –precursor do "Plano Melhor".
No último mês, o apartamento de dois quartos continua sendo o mais vendido com 45,4% dos negócios. Em segundo lugar, os três dormitórios –que caíram de 39,7% do total de vendidos em fevereiro para 38,4% em março. A oferta dos imóveis de três quartos se mantêm estável nos 34,8%.
O bairro campeão de ofertas foi Vila Andrade (zona sul), com 801 unidades. Mas o líder de vendas foi Tucuruvi (zona norte) 127 apartamentos comercializados. Vila Andrade cai para quarto lugar no ranking dos vendidos (86).
O apartamento mais caro foi um quatro dormitórios, 330 m2 de área, nos Jardins (zona oeste), que custou CR$ 450,3 milhões. Os mais baratos: 74 m2, no Tatuapé, e 43 m2, Penha (zona leste), ambos por CR$ 11,1 milhões.

O balanço mensal é um estudo do mercado de imóveis novos nas cidades de São Paulo, ABCD e litoral, baseado nos dados do "Roteiro de Imóveis" e em informações sobre as vendas realizadas no mês de março, coletadas até o dia 18/04/94, junto a todos os participantes do roteiro. É uma realização do Datafolha, sob a direção dos sociólogos Antônio Manuel Teixeira Mendes e Gustavo Venturi, tendo como assistente de planejamento e análise a estatística Karla Mendes. A coordenação e organização dos dados ficou a cargo de Marlene Peret.

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