São Paulo, terça-feira, 26 de abril de 1994
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Projeto estimula informatização

DA REDAÇÃO

Um convênio entre o Grupo (associação de escolas particulares) e a Escola do Futuro, projeto que existe há cinco anos na USP, intensificou o uso da informática no aprendizado.
"O convênio permite que as escolas participem de programas de aula à distância. É uma parceria muito interessante", afirma Frederic Litto, 44, coordenador científico da Escola do Futuro.
Uma das características mais marcantes no projeto é a interação entre várias disciplinas.
Um exemplo: professores de ciência acompanham a coleta de água dos rios (ecologia), medem o índice de poluição (matemática) e o registram no computador (informática).
"Temos um laboratório de informática, onde trabalhamos com o Logo, uma linguagem de computador que possibilita que alunos montem seus programas de computador para estudar", conta João Ribeiro, 51, diretor de ensino do Galileu Galilei, do Morumbi (zona sul de São Paulo).
O estudante começa a lidar com o equipamento já na 1ª série primária, fazendo software personalizados. "O aluno precisa construir seu conhecimento."
Outro projeto, o "fast plants" (plantas de crescimento rápido), utiliza computadores para acompanhar da semeadura à colheita.
As informações são trocadas pelo modem (aparelho que permite enviar e receber informações pelo telefone usando um computador) com outras escolas participantes do convênio do Grupo com a Escola do Futuro.
O colégio Bandeirantes, do Paraíso (zona sul), que faz parte do convênio, tem um laboratório de multimídia (tecnologia que reúne som, imagem e movimento) através do qual se ensinam todas as disciplinas.
Nele os alunos também desenvolvem programas para reforçar seu aprendizado, afirma o coordenador Adilson Garcia, 44.

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