São Paulo, domingo, 1 de maio de 1994
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PRIVATIZAÇÃO MARCA DIFERENÇAS

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PRIVATIZAÇÃO MARCA DIFERENÇAS
O destino das estatais é o ponto dos programas que mais deve ajudar na escolha do futuro presidente –deve, se os eleitores estiverem atrás de diferenças ideológicas declaradas no papel. Foi em relação a privatização que os partidos mostraram diferenças de fundo. Mesmo a abertura da economia, posição que, a princípio, deveria ser a dos defensores do mercado, não é assumida claramente por partido algum –vem cercada de ressalvas ou mesmo de propostas de proteção da indústria nacional, mesmo no caso dos partidos mais liberais. Por outro lado, uma tradicional bandeira da esquerda –a reforma agrária– é, de uma forma ou outra, defendida em todos. Quanto ao resto, é pagar –ou procurar recursos– para ver. Subsídios à produção de alimentos e criação de empregos, por exemplo, prioridade de todos os postulantes ao Planalto, dependem de financiamentos, inclusive estatais, que não estão à vista e são o principal motivo da crise. Para completar suas propostas, os presidenciáveis precisam mostrar de onde vai sair o dinheiro.

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