São Paulo, domingo, 1 de maio de 1994 |
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Mudar economia é mais difícil
CLÓVIS ROSSI; JOÃO CARLOS DE OLIVEIRA
"A substituição de um modelo não se faz na prancheta, da noite para o dia", responde o ex-presidente José Sarney (PMDB), o único dos candidatos que, por ter ocupado a cadeira de presidente, teve diante de si a possibilidade de tentar criar um novo modelo. Parece desculpa. Mas o diagnóstico de Sarney encontra eco junto a Samuel Huntington, diretor do Instituto John Olinj para Estudos Estratégicos da mitológica Universidade de Harvard, nos EUA. "A reforma econômica é uma tarefa muito mais complexa e onerosa do que a democratização política. É mais difícil organizar mercados do que organizar eleições", escreve Huntington para número recente da revista "Worldlink". A falta de alternativas econômicas diminui oportunidades do país na disputa do mercado internacional, o que pode ser verificado no ranking de competitividade mundial (veja quadro baiaxo). A posição do país na tabela é resultado da compilação de dados econômicos e de avaliações de executivos de corporações internacionais. Texto Anterior: Prioridade de todos é a reconstrução do Estado Próximo Texto: Retórica do crescimento iguala partidos Índice |
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