São Paulo, domingo, 1 de maio de 1994
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Monsanto amplia remuneração variável

EDUARDO BELO
DA REPORTAGEM LOCAL

No dia 15 de março passado, 400 funcionários da Monsanto do Brasil receberam, em média, 2,3 salários extras. Foram brindados por um programa de distribuição de resultados adotado em 1990. No total, a empresa distribuiu cerca de US$ 1 milhão. No ano passado, o plano chegou a todas as áreas da empresa, exceto o pessoal de apoio administrativo. Este ano foi estendido a todos os empregados.
Seis das sete áreas envolvidas em 1993 superaram as metas estabelecidas. O resultado foi um aumento de 16% na rentabilidade prevista. A empresa esperava lucro líquido de US$ 18,5 milhões, após dois anos de prejuízo. Ao fechar o balanço de 1993, em março, o retorno foi de US$ 21,5 milhões.
O presidente da empresa, Antonio Carlos Queiroz, 52, não atribui todo o sucesso da Monsanto ao seu programa de "gainsharing", como ele prefere chamar a remuneração por resultados. Vê também importância no corte de 10% dos funcionários na passagem de 1992 para 1993.
Além disso, a empresa introduziu sistemas de controle de custos e de avaliação dos métodos utilizados. Queiroz afirma que a busca de resultados contaminou a equipe.
A entrevista a seguir é a primeira de uma série sobre remuneração variável. Foi concedida na tarde de sexta-feira, no escritório de Queiroz, em São Paulo. O presidente da Monsanto foi assessorado pelo diretor de recursos humanos Felipe Vazques Westin, 41.

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