São Paulo, domingo, 1 de maio de 1994 |
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Categoria teve 12 anos sem tragédias fatais
FLÁVIO GOMES
Na largada, o francês Didier Pironi, que estava na pole-position, ficou parado no grid com sua Ferrari. Os carros que vinham atrás foram desviando. Paletti não conseguiu. Seu Osella-Ford explodiu e pegou fogo, matando o piloto. A corrida acabou senod realizada. Pironi abandonou depois de fazer a melhor volta, sofrendo ele também um acidente de menor gravidade. Dois pilotos se recusaram a largar pela segunda vez: o companheiro de Paletti na Osella, Jean-Pierre Jarier, e Geoff Lees, da Theodore. O piloto brasileiro Nélson Piquet, então na Brabham, ganhou a corrida. No mesmo ano morreu o canadense Gilles Villeneuve nos treinos para o GP da Bélgica em Zolder. Gilles era piloto da Ferrari. Depois de sua morte, uma curva de Imola ganhou seu nome. Foi onde Ratzenberger bateu ontem. A F-1 já matou 26 pilotos em treinos ou GPs. Outros, como Elio De Angelis, morreram em testes privados. No caso do italiano, em Paul Ricard (França) em maio de 86. Era piloto da Brabham. Anteontem, em entrevista à Folha, o presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Max Mosley, vangloriava-se do aumento de segurança dos carros de F-1. "Há mais de 11 anos que não morre ninguém. Aqueles que dizem que os dirigentes e responsáveis pela segurança na F-1 não entende nada de corridas são declaradamente estúpidos", disse. (FG) Texto Anterior: Piloto fez primeiro teste na F-1 em Imola Próximo Texto: Senna desiste de treinar após o acidente Índice |
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