São Paulo, domingo, 1 de maio de 1994 |
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XR 200R tem boa aceleração e é indicada para o uso em trilhas
JOTA SANTANA
A moto mostrou bom desempenho em trilhas, mas apresentou reduzida autonomia (limitada pela capacidade de tanque, de 8,5 litros) e elevado nível de ruído. A principal preocupação no desenvolvimento do projeto foi obter um conjunto eficiente para utilização em trilhas, mas suficientemente versátil para a cidade. A XR 200R traz chassi construído em aço tubular e usa suspensões reforçadas para suportar sem problemas buracos e pedras, obstáculos naturais enfrentados nos caminhos de terra. Possui garfo telescópico com bengalas de 37 mm de diâmetro e 245 mm de curso na dianteira, e monoamortecedor central Prolink (marca do sistema) com 217 mm de curso na traseira. Seu motor , de apenas um cilindro e quatro tempos, refrigerado a ar, com 196.9 cc (volume interno do cilindro), desenvolve 18 hp a 6.500 rpm, garantindo bom rendimento em qualquer situação. O modelo vem equipado com carburador simples (japonês), ignição eletrônica e partida elétrica, que torna seu manuseio mais fácil. Com cinco velocidades, o câmbio possui engate em cascata (sequencial), e é acionado por embreagem multidisco banhada em óleo. O freio dianteiro tem disco rígido de acionamento hidráulico; o traseiro é a tambor, por cabo. Para facilitar o uso fora de estrada, seus piscas –conectados através de plugues (tomadas) – podem ser removidos só com a ajuda de uma chave de fenda. A motocicleta traz ainda uma útil bolsa de ferramentas instalada junto ao bagageiro. Texto Anterior: Expedição cruza selva em "rodovia de lama" Próximo Texto: Baterias requerem poucos cuidados para funcionar bem Índice |
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