São Paulo, domingo, 1 de maio de 1994 |
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Pinguelas caídas atrasam comboio
JOSÉ CARLOS CHAVES
No sexto dia, a expedição teve que parar diante de uma pinguela caída. Tempo estimado para a reconstrução, com a ajuda dos 33 participantes: três dias. Para sorte dos jipeiros, surgiu um comboio de 27 caminhões, liderado por dois tratores. O trabalho foi feito em menos de 3h. Após o período de chuvas, esses comboios aparecem para abastecer os garimpos da região. Eles levam de óleo diesel a remédios para mulheres que trabalham em bordéis. Como em vários trechos a estrada é intransitável inclusive para caminhões, tratores vão à frente abrindo o caminho e reconstruindo pontes. Um nova ponte demora até quatro dias para ser refeita. À medida que se aproxima a divisa Pará/Mato Grosso, a vegetação típica de floresta tropical vai dando lugar às pastagens. Em Peixoto Azevedo (MT), o asfalto finalmente surge. Os carros de passeio vão se tornando comuns e os caminhões já não necessitam ser rebocados por tratores. (JCC) Texto Anterior: Aldeias na estrada não têm nomes Próximo Texto: Expedição cruza selva em "rodovia de lama" Índice |
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