São Paulo, segunda-feira, 2 de maio de 1994
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Brasileiro vê mais potencia

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RICARDO BONALUME NETO
ESPECIAL PARA A FOLHA

Um colega brasileiro de Michael Gibbons, Simon Schwartzman, da USP e da FGV, coordenador de um de três grandes estudos a serem apresentados no encontro sobre ciência no Brasil, deverá discordar de parte da argumentação do canadense.
Schwartzman, cientista político, coordenou o estudo "Ciência e Tecnologia no Brasil: Uma Nova Política para um Mundo Global".
Os dois pesquisadores não negam a importância da pesquisa, sobretudo a básica, e do desenvolvimento para o crescimento econômico.
Divergem quanto ao caminho a seguir. Gibbons não acredita que o esforço de pesquisa seja o "motor" do crescimento.
Já o estudo de Schwartzman diz: "Ciência e tecnologia são mais importantes do que nunca, se o Brasil pretende elevar o padrão de vida da população, consolidar uma economia moderna e participar com plenitude em um mundo cada vez mais globalizado".
Schwartzman defende investimento em pesquisa básica, que "deve ser mantido e ampliado". O estudo argumenta que "esse investimento nos países com pequenas comunidades científicas pode ser extremamente produtivo, porque permite acesso ao acervo internacional de conhecimentos, competências e informação".
(RBN)

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