São Paulo, segunda-feira, 2 de maio de 1994 |
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Traficantes são 10% dos atendidos no juizado carioca
ANTONINA LEMOS
Depois o juiz resolve se o garoto fica em liberdade assistida (fica livre mas tem que visitar um orientador), em semi-liberdade (fica interno e vai para casa nos fins-de-semana). Ou fica interno na escola João Luís Alvez. Segundo Cleusa Guimarães, diretora do Padre Severino, a maioria dos garotos de lá já usou drogas. Rodrigo, 16, é um desses. Ele diz que nunca se envolveu com tráfico, mas que é viciado em cocaína. "Fui preso em São Gonçalo (Grande Rio) quando estava comprando droga", diz. Ele conta que já foi convidado a se envolver com o tráfico mas não quis. Ganhava dinheiro assaltando. "Mas só coisa leve, sem agredir ninguém." Ele quer ficar livre e ter um emprego para ajudar seus pais. Os dois estão presos, a mãe por envolvimento com drogas e o pai por assalto. Texto Anterior: Jovens envolvidos no crime são heróis para as garotas do morro Próximo Texto: Da Reportagem Local Índice |
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