São Paulo, terça-feira, 3 de maio de 1994 |
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Como pilotar sua fazenda pela tela do computador
MARIJÔ ZILVETI
Para quem está pensando em adquirir programas de computador para produtividade de gado leiteiro ou controle de rebanho bovino, empresas como a SRB, Agrosoft, DIS e Microbyte oferecem sistemas que vão desde US$ 41 a US$ 1.990 (veja quadro). A DSI vende o programa de computador "SRural-GC" (para rebanhos de corte). Permite armazenar dados sobre o rebanho. Traz telas auto-explicativas com procedimentos passo a passo. Com o "SRural-GL" é possível fazer análise de sêmens de touros para produção leiteira de descendentes. Traz telas de inventário mensal do rebanho e dá previsão da produção leiteira. Equipamentos como estações meteorológicas ou monitor de plantadeira podem ser encontrados respectivamente na Agrosystem e na Midrodesign Informártica. A Asperflex tem o CM-300, uma estação para irrigação no campo. Esse sistema vem com sensores, estações de rede e programas de computador. Para medir a umidade de grãos por amostragem há o GAC 2.000, da Agrosystem. Mede e compensa a temperatura do grão automaticamente. Custa US$ 7.000. Outra opção para o fazendeiro é o Multi-Grain (US$ 490), da Agrosystem. É um medidor portátil, que faz leitura instantânea de até 12 tipos diferentes de grãos. Desde 89, o grupo Cambuhy, em Matão (SP), optou pela informatização de suas atividades. Um computador de médio porte e o programa de banco de dados da Oracle são os responsáveis pela administração das empresas. As horas gastas com tratores, trabalhadores e quantidade de insumos podem ser controladas pelos agrônomos. O sistema controla ainda toda a produção de seringueira e de laranja. Os módulos do programa são desenvolvidos pela Oracle, segundo a necessidade do cliente. A Cambuhy Citrus opera com cinco módulos, entre eles o "Controle de Maturação da Fruta no Pomar". Com o sistema usado para controle e operação de máquina, a Cambuhy Citrus faz controle de talhões de laranja. Também consegue saber qual a melhor época para colheita. O grupo utiliza ainda cinco módulos para todas as unidades. São sistemas administrativos para contabilidade, compras ou financeiro. Em parceria com a ABC Bull, a Usina São Carlos desenvolveu um programa de linguagem de inteligência artificial. Com o "Charme", o usuário descreve o problema e o sistema emite respostas de planejamento de corte de cana-de-açúcar. Entre as características, destaca-se a medição do índice de sacarose e definição de condições de simulação. O programa "Charme" traz telas auto-explicativas. Na tela "Programação de Corte Mensal", o usuário encontra um quadro de estratégia com cálculos de data de safra. A meta da Usina São Carlos é aumentar a produtividade entre 5% e 10% durante a safra de maio próximo. Texto Anterior: Uma visão otimista da laranja Próximo Texto: Consumo de calcário cresce em São Paulo Índice |
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