São Paulo, terça-feira, 3 de maio de 1994
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Bancos pedem proteção

DA REPORTAGEM LOCAL

Os bancos pediram, via Banco Central, que o Exército ajude no processo de distribuição da nova moeda.
"Seria conveniente uma proteção extra, uma seguranga maior", afirmou Jorge Higashino, 51, diretor de Serviços Bancários da Febraban (Federação Brasileira das Associações de Bancos).
Higashino afirmou que os bancos privados, Banco do Brasil e Banco Central estão realizando reuniões semanais para organizar a distribuição do real.
Não há, até o momento, qualquer avaliação precisa de quanto custará a operação de troca dos cruzeiros reais pelo real.
Dizendo que não há uma reivindicação formal dos bancos para que o governo pague os custos da operação, afirmou que o assunto está também sendo discutindo.
O diretor da Febraban informou que supermercados, grandes magazines e empresas de transporte (ônibus e metrô) receberão o real com um dia de antecedência.
"Se o real entrar em circulação no dia 1º de julho, nestes locais já será possível encontrar o troco na nova moeda pela manhã", disse.
Ele informou ainda que não está descartada a possibilidade de prorrogação no horário de atendimento dos bancos, exclusivamente para a troca de cruzeiros reais pelo real.

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