São Paulo, quinta-feira, 5 de maio de 1994 |
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Bancos começam a urvizar tarifas
PAULO ROSA
Nos preços cobrados desde o dia 2 de maio, segunda-feira, a retirada do segundo talão de cheques do mês no Bradesco custa 2 URVs, CR$ 2.779,88 hoje. No Bamerindus, 2,22 URVs, ou CR$ 3.057,87. Porém, há diferenças na forma de transformar esses valores para cruzeiros reais na hora de quitar o débito. O Bradesco corrige diariamente, enquanto no Bamerindus eles são transformados em cruzeiros reais semanalmente, sempre no primeiro dia útil da semana. O Bradesco, segundo o diretor executivo Antonio Fernando Burani, utilizou como critério para a urvização a média dos preços dos meses de novembro de 93 a fevereiro de 94, usando os valores do dia 15 de cada mês. Já o Bamerindus, segundo o diretor de Produtos, Assis Rodrigues Ribeiro, utilizou o valor do primeiro dia útil e calculou a média dos meses de dezembro de 93 a março de 94. Burani afirma que a fixação das tarifas em URV agora não impede eventuais ajustes com a chegada do real e uma eventual estabilização da economia. Ribeiro concorda, e afirma que "na verdade haverá uma renegociação entre bancos e clientes". Hoje, tarifas menores podem ser compensadas com um ganho financeiro do banco, ao aplicar o dinheiro de uma cobrança e repassar o valor ao cliente só no dia seguinte, por exemplo. Texto Anterior: Preços já podem ser expressos em URV Próximo Texto: Sem inflação, IPMF ameaça poupança Índice |
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