São Paulo, sábado, 7 de maio de 1994
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Funcionários da UAP no Brasil compram ações da estatal

DA SUCURSAL DO RIO

Funcionários da UAP noBrasil compram ações da estatal
Cento e oitenta e sete dos 283 empregados do grupo UAP (LÚnion des Assurances de Paris) no Brasil compraram ações da holding (empresa-mãe), privatizada esta semana na França.
A seguradora UAP é a segunda maior na Europa, primeira no mundo em vendas fora do país de origem. Faturou cerca de US$ 25 bilhões no mundo em 93, sendo US$ 50 milhões no Brasil.
Os empregados brasileiros compraram 7.564 ações, ao preço de US$ 26 o título. Cada empregado comprou em média 40 ações e investiu cerca de US$ 850. A compra dá direito a bônus aos que ficarem três anos com as ações.
Para o diretor-adjunto do grupo no Brasil, Guillermo Pisano, a compra superou as expectativas –68% dos funcionários no país participaram da privatização.
O governo francês detinha 50,24% do capital da seguradora. Do total de ações, 10% foram ofertadas aos 120 mil empregados da UAP no mundo.
A venda aos empregados incluiu desconto de 20% no preço da ação e parcelamento em três vezes, com pagamentos em 94, 95 e 96. A empresa no Brasil concedeu refinanciamento para a primeira parcela, que vence em maio. Poderá ser paga em oito vezes, até o fim do ano, com valores referenciados em francos franceses.
Pisano explicou que a privatização foi projetada e dividida por quatro segmentos.
A UAP do Brasil tem 80% do capital com a empresa-mãe e os 20% restantes com o grupo Monteiro Aranha. A empresa passa por modificações estruturais no país.

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