São Paulo, sábado, 7 de maio de 1994
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Adriane queria gravar elogios

DA REPORTAGEM LOCAL

Contente com o namoro, a modelo Adriane pensou até em gravar os elogios que recebia do namorado Ayrton Senna pelo telefone, como prova da felicidade em que vivia.
Foi o que ela disse na semana passada, quando esteve com sua cabeleireira, Rosa Hiroko Kaneshi, 48, em um salão da rua Tito, na Lapa (zona oeste).
Era quinta-feira, véspera da viagem que faria a Portugal. No domingo, iria se encontrar com Ayrton na Itália.
Rosa conta que Adriane lhe fez então o seguinte comentário: "Eu devia ter gravado o que ele falou para mim nestes dias".
Na Lapa, os amigos e vizinhos preferem não se identificar quando falam sobre o assunto. Mas "esquisito" e "estranho" são as palavras mais usadas para definir o que aconteceu entre Adriane e a família de Senna durante o enterro.
A diretora da escola Berlitz, Virginia Camargo, 33, disse que Adriane foi "extremamente esforçada e animadíssima" no curso de de inglês, que durou três semanas.
Ela teve aulas individuais, das 9h às 18h, diariamente.

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