São Paulo, sábado, 7 de maio de 1994
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Warterloo custou US$ 200 mi

SÉRFIO MALBERGIER
DE LONDRES

Waterloo custou US$ 200 mi
Numa cerimônia simples e rápida, ela puxou a cordinha que descobriu a placa de inauguração, um dos gestos mais frequentes na agenda da experiente monarca.
Dezenas de pessoas se apertavam numa cerca acima do hall onde a rainha e convidados se encontravam. Alguns estavam apenas passando rumo ao trabalho, outros eram súditos fiéis da rainha, com bandeirinhas e símbolos da realeza.
O arquiteto que projetou o terminal de Waterloo, Nicolas Grimshaw, se inspirou na torre Eiffel de Paris e suas estruturas metálicas. O terminal, que custou US$ 200 milhões, recria em suas linhas as curvas dos trilhos dos trens que chegam de e partem para Paris.
A cobertura de vidro tem o propósito de expor as estrelas principais da obra –os trens que terminaram o isolamento britânico.
Mas o brilho de Waterloo, nome da batalha em que as tropas britânicas derrotaram o imperador francês Napoleão em 1815, vai diminuir no início do século 21, quando um terminal ainda mais espetacular, em St. Pancreas, será inaugurado para receber os trens-bala que encurtarão ainda mais a viagem Paris-Londres.
(SM)

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