São Paulo, domingo, 8 de maio de 1994
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Instituições orientam os pais

AURELIANO BIANCARELLI
DA REPORTAGEM LOCAL

"Quando tive certeza que minha filha era autista, me senti aliviada", diz Yvonne Falkas. "Era como se pudesse me livrar da culpa que carregava, dar uma explicação ao problema de Sheila."
Sheila é hoje uma moça bonita que completou a 8ª série, vai à escola profissionalizante e pratica natação. "Não espero uma cura total. Minha esperança é que Sheila chegue a ser feliz", diz Yvonne.
Não se conhecem ainda as causas do autismo. Um grupo de especialistas acredita em causas orgânicas, outro em barreiras afetivas.
Yvonne acha que os pais devem se encontrar e assumir os problemas, não escondê-los. A psicóloga Sylvia Freitas Machado, da editoria Plexus, diz que as famílias tendem também a ficar autistas, fechando-se nos seus mundos.
O médico Raymond Rosenberg, que incentivou Yvonne a escrever o livro, defende o diagnóstico precoce e a participação dos pais em grupos.
Eles existem em muitas cidades. Alguns deles em São Paulo: AMA, Associação de Amigos do Autista, tel. 270.2363; Adiante, tel. 261.8606; Fundação Mercedes Martins, tel. 492.2550; APA, Associação de Proteção ao Autista, tel. 246.4781.
(AB)

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