São Paulo, segunda-feira, 9 de maio de 1994 |
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Bicheiros criam novo jogo e desafiam polícia
DA FOLHA SUDESTE Os cambistas de Amparo (140 km ao norte de São Paulo) estão desafiando a polícia com o "bolo lotérico", uma variação do jogo do bicho.A cartela do bolo lotérico traz os 25 bichos do jogo e funciona como uma espécie de rifa. As pessoas escolhem um bicho e seu número, marcam o nome na cartela e esperam o sorteio. Cada número custa CR$ 1 mil. O vencedor leva CR$ 20 mil e CR$ 5 mil ficam para o cambista. Um cambista que não quis se identificar disse à Folha que mais de 50 cartelas do "bolo lotérico" são sorteadas por dia na cidade. A delegada titular de Amparo, Evany Lima de Carvalho, disse que a cidade tem apenas cinco investigadores para cuidar de todas as ocorrências. "Nunca ouvi falar nisso, mas estamos nas ruas para evitar qualquer jogo ligado à contravenção". A última prisão de cambistas em Amparo ocorreu no dia 29 de abril. José Luis de Godoy, Pedro de Oliveira, Vladimir Moreira e Alexandro Alves Sampaio foram autuados em flagrante e se recusaram a dar declarações à polícia. Hortolândia A polícia de Hortolândia descobriu o "bicho eletrônico" com a apreensão de 23 m quinas eletrônicas do jogo. Os aparelhos estavam instalados em bares da cidade. O comerciante Luiz Fernando da Silva, 38, foi preso com quatro máquinas e enquadrado na Lei de Contravenções Penais. Silva disse que tinha as máquinas há um ano e que todos na cidade sabiam disso. Em Campinas foram apreendidas duas máquinas do "bicho eletrônico". Texto Anterior: Polícia investiga mortes ligadas ao jogo Próximo Texto: Advogado de Castor contesta a acusação de narcotráfico Índice |
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