São Paulo, segunda-feira, 9 de maio de 1994
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Da Redação

DA REDAÇÃO

A Folha publica hoje mais três casos de violações de direitos humanos, em apoio à campanha mensal da Anistia Internacional.
As violações relatadas este mês ocorreram na Guiné Equatorial, México e Marrocos.
O objetivo da campanha é pressionar as autoridades por meio de cartas. Elas devem ser elaboradas com cortesia e não devem ser endereçadas aos presos.
A Anistia Internacional defende a liberação imediata dos presos de consciência, julgamentos rápidos e justos dos presos políticos e fim da pena de morte, dos "desaparecimentos" e das execuções extrajudiciais.
Existem mais de 1,1 milhão de membros voluntários de todo o mundo na Anistia Internacional.
A organização é independente de governos, ideologias e credos religiosos.
Além disso, a entidade defensora de direitos humanos não apóia nem se opõe a nenhum governo ou sistema político, nem defende ou condena as opiniões das vítimas cujos direitos tenta proteger.
A definição de "presos de consciência" da entidade inclui somente as pessoas que não tenham feito ou defendido o uso da força.
Os três casos citados hoje são de pessoas que foram presas e torturadas, uma na Guiné Equatorial, três no México e uma no Marrocos.
Os três presos políticos no México foram mortos após a tortura.
No caso dos presos de consciência da Guiné Equatorial e do Marrocos, a Anistia Internacional pede que sejam enviados apelos para sua libertação imediata.
Para o caso relatado sobre o México, a Anistia Internacional pede que sejam enviados apelos para a abertura de uma investigação dos três homens assassinados e julgamento dos criminosos.

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