São Paulo, quarta-feira, 11 de maio de 1994 |
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Avenida Brasil vira um 'laboratório social'
SERGIO TORRES
A avenida mede cerca de 60 km e liga o centro à zona oeste, através de parte da zona norte. Os dois lados da avenida são acompanhados por favelas em quase todo o trajeto. Quatro destes aglomerados de favelas têm sido alvo de iniciativas de entidades como o Movimento Viva Rio, criado no ano passado com o objetivo de trabalhar por melhores condições de vida na cidade. As favelas de Vigário Geral, Acari, Fazenda Botafogo e Barros Filho cresceram às margens da avenida Brasil. As entidades engajadas na campanha pró-Rio chamam a área de "corredor da cidadania". Ontem, no hotel Othon (zona sul), ocorreu o lançamento do Comitê Pela Vida, organização suíça que já atende pessoas pobres em Fortaleza (CE). O comitê vai participar de trabalhos assistenciais na favela de Vigário Geral, famosa pela chacina de 21 de seus moradores em agosto passado. Em Acari, foi criada a Fábrica da Esperança, em um prédio doado pela firma Formiplac à Vinde (Visão Nacional de Evangelização). O projeto prevê a instalação de oficinas, quadras esportivas, teatro e centro de saúde. O PNBE (Pensamento Nacional de Bases Empresariais) desenvolve em Fazenda Botafogo o projeto SER-Rio, para a profissionalização de crianças e adolescentes. Texto Anterior: Motoristas e cobradores param em São Paulo Próximo Texto: Governo ameaça PF com intervenção militar Índice |
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