São Paulo, quarta-feira, 11 de maio de 1994![]() |
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Verdades do técnico mudaram desde 93
JOÃO MÁXIMO; MÁRIO MAGALHÃES
1. Há um ano, Luís Henrique e Valdo estavam entre seus titulares absolutos. Hoje, sequer foram convocados. 2. Há um ano, seu time armava-se com apenas um cabeça-de-área, já então Mauro Silva. O fracasso de Luís Henrique nas eliminatórias levou-o a efetivar Dunga e a adotar, ao que parece definitivamente, dois homens naquele setor. 3. Há um ano, dois goleiros (Taffarel e Zetti) pareciam de bom tamanho. Hoje, já não abre mão de três. 4. Há um ano, não admitia escalar Cafu no meio campo, reivindicação daqueles que, reconhecendo em Jorginho o titular, queriam um lugar para o jogador do São Paulo no time. Hoje, admite não só escalar Cafu no meio campo, como usar ali dois outros laterais: Leonardo e Branco. 5. Há um ano, a idéia de cinco atacantes não passava por sua cabeça: Bebeto, Careca, Muller e Evair eram os seus homens de frente. Hoje, além de cinco caracteristicamente de ataque, conta com um sexto, camuflado: Paulo Sérgio. 6. Há um ano, considerava Evair uma excelente opção para as jogadas de área (jogo aéreo e abertura de espaços). Era, em suas própris palavras, o "matador". Hoje, mesmo sendo Evair o artilheiro do Campeonato Paulista, em nenhum momento seu nome foi cogitado a disputar posição com Viola ou Ronaldo. 7. Há um ano, a convocação do jovem Ronaldo era, por sua inexperiência, "temerária". Hoje, Ronaldo é um dos 22. 8.Há um ano, Romário estava vetado. Hoje, é sua maior estrela. Contrato A empresa Traffic lucrou US$ 2 milhões, o suficiente para comprar 253 carros "populares", ao revender para a Coca-Cola o patrocínio da seleção brasileira. A Traffic fez em 1991 contrato de compra de patrocínio com a Confederação Brasileira de Futebol. Pagou US$ 4 milhões, de acordo com a empresa e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira. O diretor de marketing da Coca-Cola, Mauro Multedo, revelou ontem que sua empresa pagou US$ 6 milhões à Traffic para patrocinar a equipe. O contrato, de quatro anos, vai até o ano que vem. A cada ano a Coca-Cola paga US$ 1,5 milhão à Traffic, que também paga a CBF em parcelas. O patrocínio prevê a utilização da imagem da seleção em propaganda do refrigerante, a impressão do logotipo da Copa em uniformes de treinos e a colocação de placas em volta dos gramados de treinos. "Acho ótimo que a Traffic tenha vendido bem o patrocínio", afirmou o diretor financeiro da CBF, Gilberto Coelho. "Da próxima vez venderemos os direitos por valor maior", acrescentou. (JM e MM) Texto Anterior: Zinho e Mazinho mostram tensão Próximo Texto: Falta emoção ao anúncio da lista de Parreira Índice |
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