São Paulo, quarta-feira, 11 de maio de 1994
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Zinho e Mazinho mostram tensão

DA REPORTAGEM LOCAL

A quase certeza de que seriam convocados para a Copa do Mundo não diminuiu o nervosismo dos meias Zinho e Mazinho, do Palmeiras.
Mesmo considerado publicamente pelo técnico da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira, como jogador essencial a seu esquema, Zinho não evitou o nervosismo.
O jogador não se importou em chegar atrasado ao treino de ontem à tarde, na Academia de Futebol, na Barra Funda (zona oeste de São Paulo), preocupado com a lista.
"Fiquei ouvindo o rádio. Só relaxei quando ouvi meu nome", disse o jogador, que trouxe os pais e os irmãos do Rio de Janeiro para festejar sua convocação.
Já Mazinho tentava esconder sua tensão, ao brincar com o filho Thiago, de dois anos. O anúncio de seu nome o deixou aliviado.
"Mesmo com tanta certeza, sempre sobra um espaço para a desconfiança", disse o jogador, confessando ter feito uma promessa, pela convocação: soltar fogos, depois do treino de ontem.
Depois da euforia pela convocação, os jogadores consolaram os colegas que não foram chamados.
"Pelo que representa hoje, o Palmeiras merecia ter mais conocados", disse Zinho, referindo-se a César Sampaio, Roberto Carlos, Edílson e Evair.

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