São Paulo, quinta-feira, 12 de maio de 1994
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Estudo associa dioxina a risco para o feto

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A dioxina, um subproduto indesejável da fabricação de herbicidas e desinfetantes, é uma ameaça principalmente ao desenvolvimento fetal, de acordo com a Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos Estados Unidos.
O relatório da EPA sugere que o risco de a dioxina prejudicar o feto é maior do que o risco de câncer.
O estudo ainda sugere que a maioria das mulheres já pode ter em seus organismos concentrações de dioxina suficientes para provocar problemas fetais.
Vários acidentes industriais já liberaram dioxina na atmosfera.
A substância se deposita no solo e acaba entrando na cadeia alimentar do homem, através de gordura animal, leite, ovos e peixes.
As conclusões geraram críticas de outros órgãos envolvidos com a regulamentação de drogas no país, como a Administração de Drogas e Alimentos (FDA), segundo o jornal "The New York Times".
Um dos principais riscos associados à dioxina, até agora, era o de câncer. Para o estudo, o risco de câncer parece estar ligado principalmente a pessoas que trabalham na indústria química.
Um dos casos mais conhecidos de contaminação por dioxina ocorreu nos Estados Unidos, em 1971.
Uma mistura oleosa foi borrifada em fazendas de criação de cavalos, para combater a poeira. Semanas depois, centenas de pequenos animais morreram.
Cerca de um ano e meio depois, os cavalos começaram a morrer devido a diversas doenças.
Nos Estados Unidos, cerca de 226 quilos da substância são produzidos a cada ano.

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