São Paulo, sábado, 14 de maio de 1994 |
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Dois disputam vice no PSDB
CARLOS EDUARDO ALVES
Alckmin é o preferido da maior parte da bancada federal do partido em São Paulo e Barelli aposta em sinais de simpatia emitidos pelo candidato a governador. Covas pode ter o apoio de PFL e PTB. Antes mesmo de formalizar a coligação, o tucano já cooptara vários ex-prefeitos que foram dos dois partidos e que também transitaram pelo malufismo. O maior temor de Covas na campanha é ser vitimado pela falta de força do PSDB no interior do Estado, como ocorreu na campanha estadual de 90. No PT, a esperança é que Lula se convença de que a manutenção do desastre eleitoral de Dirceu em São Paulo pode atrapalhar seu próprio projeto presidencial. Até agora, Lula não mostrou maior empenho pela candidatura de Dirceu. A disputa interna no PT paulista é pela vaga de suplente de Luiza Erundina, candidata do partido ao Senado. Aposta-se que, se Lula ganhar a eleição, Erundina será chamada para integrar seu Ministério. Como existe também a avaliação de que a ex-prefeita tem boas chances de tornar-se senadora, os setores ortodoxos do petismo resistem em entregar a suplência ao educador Paulo Freire, como deseja Erundina. No PMDB, Barros Munhoz confia em subir na pesquisa engatando sua campanha com Orestes Quércia. O raciocínio é que o ex-governador tende a crescer eleitoralmente. O problema é a marca apagada da administração do governador Luiz Antônio Fleury Filho (PMDB). Luiz Antônio de Medeiros ainda tem que vencer a resistência do malufismo ao seu nome, imposto ao partido pelo prefeito paulistano. Texto Anterior: Covas mantém liderança; pedetista é o 2º Próximo Texto: Rossi diz ser político de 2º time Índice |
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