São Paulo, sábado, 14 de maio de 1994 |
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Equipe decide não correr amanhã
CLÓVIS ROSSI; ANDRÉ LOZANO
"A equipe está emocionalmente abalada", explicou Norbert Haug, seu diretor-esportivo. Haug acrescentou que "o pessoal da Sauber não está em condições de se concentrar plenamente no seu trabalho". O diretor da equipe alemã fez questão, de todo modo, de deixar claro que não se tratava de uma retaliação contra a F-1 em si. "Não estamos dizendo um não à Fórmula-1. É um não apenas a este fim-de-semana e apenas como reação ao que aconteceu quinta-feira." Uma nota oficial da equipe é um pouco menos conciliatória em relação à F-1. Diz: "O acidente de Karl Wendlinger acrescentou peso à discussão em andamento sobre a segurança na F-1 e no esporte motorizado como um todo. A equipe está aberta ao debate". O comunicado pede compreensão para o fato de a escuderia declinar, "aqui e agora", de qualquer papel de liderança ativa em tal debate. Na prática, a Sauber acabou se tornando centro de atenções no autódromo de Mônaco. Ontem, o seu motorhome ficou superlotado de jornalistas para a entrevista de Haug. (CR e ALz) Texto Anterior: Wendlinger terá sequelas graves se sobreviver Próximo Texto: Quebra da suspensão matou Senna, diz autópsia Índice |
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